Igreja Matriz de Maranguape

Foto: Pedro Feitoza.

Sítio onde nasceu Chico Anysio

Foto: Pedro Feitoza.

Praça em homenagem ao historiador Capistrano de Abreu

Foto: Raquel Jennyfer.

Pedra da Rajada

Pico com 920m.Foto: Rafael Sousa

Noite na cidade

Foto: Rafael Machado.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Paulo Afonso Cirino Nogueira, ex Prefeito de Maranguape

Paulo Afonso Cirino Nogueira, foi Prefeito de Maranguape


Paulo Afonso Cirino Nogueira nascido em 25 de Fevereiro de 1924 em Sapupara, Maranguape. Filho de João Cirino Nogueira e Ester Ramos Nogueira, casado com Zimar Ribeiro Cirino Nogueira e teve cinco filhos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Mapa de Maranguape


Localização de Maranguape no Brasil


Localização de Maranguape no Estado do Ceará

Maranguape e sua divisão Político-Administrativa - 17 distritos

Município de Maranguape:
Fundação: 17 de Novembro de 1851 (163 anos)
Gentílico: Maranguapense
Prefeito (a): Átila Cordeiro Câmara (2013-2016)

Localização:
Unidade Federativa: Ceará
Região Metropolitana: Fortaleza
Municípios Limítrofes: Norte: Caucaia e Maracanaú Sul: Palmácia, Caridade e Guaiuba
Leste: Maracanaú e Pacatuba Oeste: Pentecoste e Caridade.
Distância da Capital: 30 Km
 
Características Geográficas:
Área: 590,873 km² [1]
População estimada: 123.570 hab. IBGE 2015 [2]
Densidade demográfica: 192,19 hab/km²
Altitude: 68m
Clima: Tropical quente úmido BSh
Fuso horário: UTC-3
 
Indicadores
IDH-M: 0,659 médio PNUD 2010 [3]
PIB: R$ 753 273,931 mil [4]
PIB per Capita: R$ 6 670,50 [4]

Fontes:
Wikipédia


sábado, 29 de agosto de 2015

Robert Joseph Braquehais, o “francês de Maranguape”

Corria o ano de 1930 quando chegou a Maranguape um moço francês. Chamava-se Robert Joseph Braquehais, e tinha 28 anos.

Nascera na cidade de Brionne, na região da Normandia, em 1902. Vinha para trabalhar como técnico na “Fábrica Maranguape”, uma empresa da família Gradvohl, judeus franceses que produziam tecidos de algodão para sacaria e roupas rústicas.

Braquehais mais tarde trouxe a esposa, a madame Janete, e integrou-se completamente a sociedade local, revelando-se um líder.

Robert Joseph Braquehais, o “francês de Maranguape”

Em todos os empreendimentos sociais e desportivos da cidade, envolvia-se o francês com o entusiasmo que a todos contagiava. Durante anos comandou a seleção de Maranguape, levando-a a históricas conquistas, como a de Campeã do Primeiro Intermunicipal Cearense de Futebol, em 1940.
 

Quando veio a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o “francês de Maranguape” partiu para a Europa, alistando-se como voluntário para combater por seu país de origem contra a tirania nazista. Conseguiu sobreviver e, ao voltar, em 1945, foi recebido como um herói, com todas as honras que a cidade pode lhe oferecer.
 

Os filhos de Robert Braquehais, Jean Robert (falecido em 1980) e Huguette (desembargadora do Tribunal de Justiça do Ceara), receberam abalizada educação, continuando a honrar o nome que trouxeram.
 

Robert Braquehais faleceu aos 59 anos, em 1961. Em sua homenagem existe uma rua no bairro Parque Santa Fé em Maranguape.
 

Fonte: Livro "Maranguape" de Juarez Leitão.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A bandeira do município de Maranguape

A bandeira do município foi idealizada por André Soares Bandeira para concorrer ao concurso realizado pela Gestão Municipal. 

Instituída oficialmente por Lei nº 612, de 21 de Outubro de 1971 do Prefeito Paulo Afonso Cirino Nogueira, tem o tamanho modular de vinte por quinze, cortada por duas diagonais, formando quatro triângulos nas cores verde e branca.


Bandeira de Maranguape - Redesign: Pedro Feitoza


Ao centro das duas diagonais, um círculo com raio de três módulos, em azul, dividido por uma faixa amarela com a palavra Maranguape, encimado por uma serra verde e uma estrela branca representando o Distrito – Sede. Embaixo, as demais estrelas representando os distritos de Sapupara, Ladeira Grande, Umarizeiras, Lages, Penedo, Jubaia, Papara, Cachoeira, Tanques, Amanari, São João do Amanari, Itapebussu, Lagoa do Juvenal, Manoel Guedes, Vertentes do Lagedo e Antonio Marques.


Leia na íntegra os documentos digitalizados

Projeto enviado pelo autor ao concurso.
Projeto de Lei.
Lei sancionada
Matéria no jornal O Povo

Colaboração: Professor André Soares Bandeira

sábado, 15 de agosto de 2015

Distrito de Papara, Maranguape



Iliduina Menêzes Martins, professora no distrito de Papara, fez este levantamento ao chegar na comunidade a partir de 1983 onde mora até hoje.

Na pesquisa realizada contou-se que a referida região era um lugar coberto por matas com apenas quatro casinhas: a primeira no começo da parede do açude, a segunda na ponta da parede do mesmo açude, a terceira no alto do sangradouro e a quarta na rua de baixo.

Nestas casinhas moravam os primeiros habitantes desta localidade, o Sr. Pedro Lucas Sampaio e família, Faustino Tangueira e família, Sr. Francisco e Sra. Angélica e mais alguns moradores que não foram citados, todos já falecidos.

Por motivo de tantas dificuldades pela qual passavam aquela pequena população, lá pelos anos de 1900, foi projetado e logo construído um açude nesta localidade, que muito melhorou a vida dos seus humildes habitantes.


“O açude Papara, localizado 6,6km ao norte do Rio Juá, na estrada Maranguape-Guaramiranga, foi construído pela Comissão do Açude Quixadá, chefiado pelo Engenheiro Bernard Piquet Carneiro, fiscal da Estrada de Ferro de Baturité. “A obra consta de uma barragem de terra, reta, sob o Rio Juá, com cerca de 220m. de comprimento e 11m de altura. A represa com uma área de 1.680m² perímetro de 8.000m, comporta aproximadamente 4,5 milhões de m³”. (Marques, 2006)


O açude do Papara construído no ano de 1900. 
Foto: Pedro Feitoza. Julho - 2015

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Afro Tavares Campos

Do Crato, região do Cariri, chegou aos 16 anos Afro Tavares Campos (1850-1919), acompanhando seu pai, que acabara de enviuvar e resolvera se mudar para o outro lado da província. O jovem Afro muito cedo demonstrou excelentes qualidades morais, obtendo da comunidade estímulo e admiração. Aos 20 anos casou-se com Francisca do Carmo Menescal, com quem teve 21 filhos, 11 homens e 10 mulheres. Desses, o maior destaque coube a José Afro Campos, amante do progresso e introdutor do sistema de abastecimento d’água de Maranguape. 


Afro Tavares Campos, foi o 2º Intendente (Prefeito) de Maranguape

domingo, 12 de julho de 2015

História do ensino em Maranguape

O ensino, nos tempos iniciais da aldeia, era feito por mestres-escolas, professores ambulantes que andavam de sítio em sítio alfabetizando os filhos dos proprietários. A primeira escola oficial de Maranguape surge no segundo decênio do século XIX, por exigência de seus habitantes e pronto atendimento do Presidente da Província. Funcionava na própria residência do professor designado.  Em 18 de maio de 1820, D. Pedro I, Imperador do Brasil, confirma ato de seu representante provincial provendo na Cadeira de Primeiras Letras da povoação de Maranguape a Joaquim Lopes da Cunha, com um ordenado anual de trezentos mil réis.

Muito tempo depois, já no Período Republicano, é instalada a primeira escola, em prédio apropriado de acordo com os padrões do ensino contemporâneo. As escolas urbanas de Maranguape foram todas reunidas no que se chamou de Grupo Escolar Benjamim Barroso, em homenagem ao Presidente do Estado da época e foi inaugurado a 21 de julho de 1916. Funcionou no sobrado das Correias, na Praça da Matriz, tendo como primeira diretora Dona Cândida Vieira Cavalcante e como professora Alice Chaves, Maria Leonese de Sousa Brasil, Isabel Amélia Pereira, Lídia de Pontes Vieira e Emília Vieira.


Solar dos Correias, onde funcionou o Grupo Escolar Benjamim Barroso.

Em 1933, a escola mudou de nome, passando a chamar-se Grupo Escolar Capistrano de Abreu. Nos anos 30, 40 e meados do século passado, ali marcaram época as mulheres da família Pontes Vieira, todas professoras: Emília, Cândida e Áurea, além das parentas, Ana Vieira, e Juvenília Vieira Mavignier de Oliveira, e também Francisca (Chiquinha) Assunção e Dona Naninha (Ana de Oliveira Cabral), esta, uma figura histórica do magistério maranguapense, pois, filha do Icó, chegou a esta cidade em 1905 e aqui viveu até a idade de 86 anos, ensinado gerações.
Também destacaram-se as irmãs Raimundinha e Anita Mota; Zélia, Belalinda e Maria da Glória Filgueiras Bastos; e Maria Ferreira. Da família Nunes, Edith Nunes Costa, fundadora do colégio São José, e suas irmãs Isa Nunes, Suzete Nunes Cavalcante e Maria Nunes Costa esta última, a primeira professora de Everardo Ferreira Telles, da Ypióca.

Professora Cândida de Pontes Vieira (Candinha). 1843-1950. Créditos: mauxhomepage
 
Professora Edith Nunes Costa, fundadora do Colégio São José. 1914-1998.
Créditos: Blog Guardiões da História

Ficaram na história da educação de Maranguape o professor Osório Uchoa Soares Campos, que prestou inestimáveis serviços à educação maranguapense, fundador do Ginásio Anchieta, a primeira escola de ensino médio do município, dona Cristeta (a primeira professora do escritor Gilson Nascimento, constantemente lembrada em seus livros), dona Mariquinha, professora do Elano de Paula e do Chico Anysio, padre Raimundo Pinto de Albuquerque e as Irmãs de Nossa Senhora do Amparo, a congregação religiosa que dirigia o Instituto Santa Rita, instituição que marcou época pela excelência do nível e pela formação de um quadro de professoras de grande quilate.

Pe. Raimundo Pinto e o Grupo de Normalistas formadas no Colégio Anchieta de Maranguape. Dezembro - 1971

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A Intendência e os Prefeitos de Maranguape


Em 28 de setembro de 1869, pela Lei Provincial de nº. 1282, Maranguape recebeu foros de CIDADE. O município (Zona Rural e Urbana) contava, nesta data, com 19.832 habitantes, sendo 8.641 homens e 8.928 mulheres, num total de 17.569 pessoas livres e 2.443 escravos.
 
Durante o Império, a administração do município era exercida pelo presidente da Câmara Municipal, que recebia o título de Intendente. Desse período, dois nomes se destacam por terem ocupado a Intendência em mais de uma ocasião: Joaquim José de Souza Sombra (o primeiro a ter o título de Intendente) e José de Moura Cavalcante.

Em 1878 foi inaugurado o prédio da Intendência Municipal situado no cruzamento das ruas Cel. Antônio Botelho com Napoleão Lima. Esse edifício foi construído como obra de emergência da terrível seca de 1877.


Palácio da Intendência inaugurado em 1878.  Foto não datada. Arquivos do IBGE

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Estação Ferroviária de Maranguape - Parte 1



O trem

Quando começou a ser construída a estrada de ferro de Fortaleza-Baturité, Maranguape se arregimentou para entrar no trajeto. Vimos que este sonho foi conseguido, em 1875, quando o trem chegou à estação do Distrito de Maracanaú
e, plenificado de fato quando foi inaugurada a estação de Maranguape-sede, em 1893.

Os cronistas da época registraram as mais surpreendentes reações dos habitantes diante da chegada do trem. As pessoas se vestiam com sua melhor roupa para saudar a máquina que assinalava um marco respeitável de progresso e alargava as possibilidades do desenvolvimento.

Dos sítios desciam os serranos para ver o bicho. Os comentários e comportamentos que praticavam passaram a fazer parte do anedotário da cidade, como ocorria em todos os lugares em frente ao inusitado.

Estação de Maranguape. Foto não datada. Reprodução do Livro "Maranguape" de Juarez Leitão.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Empresa São Paulo: 87 anos servindo seus usuários com bons serviços




Com mais de 85 anos em atividade no transporte de passageiros, a Empresa São Paulo é uma das empresas mais antigas em atividade no Brasil, sendo a mais antiga do Ceará sob a direção de uma única família. Tudo começou ainda no final da década de 1920, quando seu fundador, Anastácio Braga, começou a linha regular ligando a capital ao município do historiador Capistrano de Abreu e do humorista Chico Anysio.



Anastácio Braga, conhecido como “Tácio Braga”, nasceu em 3 de setembro de 1900 na pequena cidade de Maranguape, onde logo aos 21 anos de idade, formou-se em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Considerado um dos pioneiros a manter a linha Fortaleza/ Maranguape, colocou o primeiro ônibus da Empresa em circulação no dia 12 de junho de 1928.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Jornal O Maranguape - Edição 2/43 - 06.03.1938

Breve Histórico do primeiro jornal em Maranguape

No dia 1º de fevereiro de 1874, circulou o primeiro jornal de Maranguape. Fundado pelos irmãos Conde, Justiniano, Francisco e João Oliveira, tinha o nome de “Maranguapense” e era semanal. De teor literário, comercial e noticioso, nele colaboraram Capistrano de Abreu, José Sombra e Martinho Rodrigues, dentre outros intelectuais da terra. Era impresso na Tipografia Industrial, empresa gráfica de João Conde.
Já com a denominação de “O Maranguape”, em períodos distintos, existiram cinco jornais na cidade.Fonte: Livro "Maranguape" de Juarez Leitão.


Jornal O Maranguape
Cliquem na imagem para abrir o jornal em tela cheia

Essa é a 2ª edição de 43 publicações.
► Edição 2/43 - 06.03.1938
Espero que gostem da plataforma de leitura, deu bastante trabalho editar. Quanto a algumas páginas que estão ilegíveis, não tem como melhorar pois esses arquivos já estão escaneados e foram encontrados na Biblioteca Nacional, a este órgão nosso obrigado por mantê-los disponíveis.
▼ Ou Cliquem no link abaixo para abrir o jornal em tela cheia:
http://joom.ag/Q1Ip





segunda-feira, 11 de maio de 2015

Jornal O Maranguape - Edição 1/43 - 27.02.1938

Breve Histórico do primeiro jornal em Maranguape


No dia 1º de fevereiro de 1874, circulou o primeiro jornal de Maranguape. Fundado pelos irmãos Conde, Justiniano, Francisco e João Oliveira, tinha o nome de “Maranguapense” e era semanal. De teor literário, comercial e noticioso, nele colaboraram Capistrano de Abreu, José Sombra e Martinho Rodrigues, dentre outros intelectuais da terra. Era impresso na Tipografia Industrial, empresa gráfica de João Conde.

Já com a denominação de “O Maranguape”, em períodos distintos, existiram cinco jornais na cidade.

Fonte: Livro "Maranguape" de Juarez Leitão.



Jornal O Maranguape
Cliquem na imagem para abrir o jornal em tela cheia


Essa é a 1ª edição de 43 publicações.
► Edição 1/43 - 27.02.1938
Espero que gostem da plataforma de leitura, deu bastante trabalho editar. Quanto a algumas páginas que estão ilegíveis, não tem como melhorar pois esses arquivos já estão escaneados e foram encontrados na Biblioteca Nacional, a este órgão nosso obrigado por mantê-los disponíveis.
▼ Ou Cliquem no link abaixo para abrir o jornal em tela cheia:
http://joom.ag/qXWp

sábado, 18 de abril de 2015

Sociedade Artística Maranguapense




“Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste.” 
Olavo Bilac





Ao povo de Maranguape  

O presente opúsculo que ora a Prefeitura de Maranguape oferece aos seus munícipes, hoje dia 02 de setembro de 2005, por ocasião da entrega do prédio da Artística Maranguapense, totalmente restaurado, mantendo suas características arquitetônicas originais, constitui-se em mais um iniciativa, com o propósito de resgatar a memória do povo de Maranguape, nossos conterrâneos de ontem e hoje, que sempre se destacaram nos mais diferentes campos do saber.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Almir dos Santos Pinto



Almir dos Santos Pinto (1913-1991) nasceu em Lavras da Mangabeira, numa família de nove irmãos. Seus pais Melquíades e Izabel, eram do Icó, parentes do comendador Nogueira Accioly, o homem mais poderoso do Ceará entre os fins do século XIX e inícios do século XX. Em 1925 veio estudar em Fortaleza no Instituto São Luiz e no Liceu do Ceará. Em 1931 ingressou na Faculdade de Medicina de Recife, mas no ano seguinte transferiu-se para a Escola de Medicina da Bahia, por onde se formou em 1936.

Médico querido do povo Maranguapense
Voltou ao Ceará em 16 de dezembro e no dia 23 resolveu visitar Maranguape para averiguar se havia possibilidades de trabalhar na cidade serrana. Informado de que o único médico da cidade, o Doutor João Bezerra, havia sido eleito Deputado Estadual e só aparecia nos fins de semana, resolveu plantar seu destino profissional aqui.

 
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