Igreja Matriz de Maranguape

Foto: Pedro Feitoza.

Sítio onde nasceu Chico Anysio

Foto: Pedro Feitoza.

Praça em homenagem ao historiador Capistrano de Abreu

Foto: Raquel Jennyfer.

Pedra da Rajada

Pico com 920m.Foto: Rafael Sousa

Noite na cidade

Foto: Rafael Machado.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Afro Tavares Campos

Do Crato, região do Cariri, chegou aos 16 anos Afro Tavares Campos (1850-1919), acompanhando seu pai, que acabara de enviuvar e resolvera se mudar para o outro lado da província. O jovem Afro muito cedo demonstrou excelentes qualidades morais, obtendo da comunidade estímulo e admiração. Aos 20 anos casou-se com Francisca do Carmo Menescal, com quem teve 21 filhos, 11 homens e 10 mulheres. Desses, o maior destaque coube a José Afro Campos, amante do progresso e introdutor do sistema de abastecimento d’água de Maranguape. 


Afro Tavares Campos, foi o 2º Intendente (Prefeito) de Maranguape

domingo, 12 de julho de 2015

História do ensino em Maranguape

O ensino, nos tempos iniciais da aldeia, era feito por mestres-escolas, professores ambulantes que andavam de sítio em sítio alfabetizando os filhos dos proprietários. A primeira escola oficial de Maranguape surge no segundo decênio do século XIX, por exigência de seus habitantes e pronto atendimento do Presidente da Província. Funcionava na própria residência do professor designado.  Em 18 de maio de 1820, D. Pedro I, Imperador do Brasil, confirma ato de seu representante provincial provendo na Cadeira de Primeiras Letras da povoação de Maranguape a Joaquim Lopes da Cunha, com um ordenado anual de trezentos mil réis.

Muito tempo depois, já no Período Republicano, é instalada a primeira escola, em prédio apropriado de acordo com os padrões do ensino contemporâneo. As escolas urbanas de Maranguape foram todas reunidas no que se chamou de Grupo Escolar Benjamim Barroso, em homenagem ao Presidente do Estado da época e foi inaugurado a 21 de julho de 1916. Funcionou no sobrado das Correias, na Praça da Matriz, tendo como primeira diretora Dona Cândida Vieira Cavalcante e como professora Alice Chaves, Maria Leonese de Sousa Brasil, Isabel Amélia Pereira, Lídia de Pontes Vieira e Emília Vieira.


Solar dos Correias, onde funcionou o Grupo Escolar Benjamim Barroso.

Em 1933, a escola mudou de nome, passando a chamar-se Grupo Escolar Capistrano de Abreu. Nos anos 30, 40 e meados do século passado, ali marcaram época as mulheres da família Pontes Vieira, todas professoras: Emília, Cândida e Áurea, além das parentas, Ana Vieira, e Juvenília Vieira Mavignier de Oliveira, e também Francisca (Chiquinha) Assunção e Dona Naninha (Ana de Oliveira Cabral), esta, uma figura histórica do magistério maranguapense, pois, filha do Icó, chegou a esta cidade em 1905 e aqui viveu até a idade de 86 anos, ensinado gerações.
Também destacaram-se as irmãs Raimundinha e Anita Mota; Zélia, Belalinda e Maria da Glória Filgueiras Bastos; e Maria Ferreira. Da família Nunes, Edith Nunes Costa, fundadora do colégio São José, e suas irmãs Isa Nunes, Suzete Nunes Cavalcante e Maria Nunes Costa esta última, a primeira professora de Everardo Ferreira Telles, da Ypióca.

Professora Cândida de Pontes Vieira (Candinha). 1843-1950. Créditos: mauxhomepage
 
Professora Edith Nunes Costa, fundadora do Colégio São José. 1914-1998.
Créditos: Blog Guardiões da História

Ficaram na história da educação de Maranguape o professor Osório Uchoa Soares Campos, que prestou inestimáveis serviços à educação maranguapense, fundador do Ginásio Anchieta, a primeira escola de ensino médio do município, dona Cristeta (a primeira professora do escritor Gilson Nascimento, constantemente lembrada em seus livros), dona Mariquinha, professora do Elano de Paula e do Chico Anysio, padre Raimundo Pinto de Albuquerque e as Irmãs de Nossa Senhora do Amparo, a congregação religiosa que dirigia o Instituto Santa Rita, instituição que marcou época pela excelência do nível e pela formação de um quadro de professoras de grande quilate.

Pe. Raimundo Pinto e o Grupo de Normalistas formadas no Colégio Anchieta de Maranguape. Dezembro - 1971

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A Intendência e os Prefeitos de Maranguape


Em 28 de setembro de 1869, pela Lei Provincial de nº. 1282, Maranguape recebeu foros de CIDADE. O município (Zona Rural e Urbana) contava, nesta data, com 19.832 habitantes, sendo 8.641 homens e 8.928 mulheres, num total de 17.569 pessoas livres e 2.443 escravos.
 
Durante o Império, a administração do município era exercida pelo presidente da Câmara Municipal, que recebia o título de Intendente. Desse período, dois nomes se destacam por terem ocupado a Intendência em mais de uma ocasião: Joaquim José de Souza Sombra (o primeiro a ter o título de Intendente) e José de Moura Cavalcante.

Em 1878 foi inaugurado o prédio da Intendência Municipal situado no cruzamento das ruas Cel. Antônio Botelho com Napoleão Lima. Esse edifício foi construído como obra de emergência da terrível seca de 1877.


Palácio da Intendência inaugurado em 1878.  Foto não datada. Arquivos do IBGE

 
Voltar ao Topo

© Maranguape Fotos 2014 - 2021. Todos os direitos reservados.
Criado por: Pedro Feitoza.
Distribuído por Blogger.